As complicações independem das condições de higiene na colocação
O uso de piercing nos lugares mais inusitados é muito atraente para a maioria dos jovens. A língua é uma das partes escolhidas pelos mais ousados e que desejam chocar os colegas e os pais. Mas a brincadeira pode custar caro, ameaçando as funções do músculo (tanto na deglutição quando na fala).
"Se levarmos em consideração que a língua é formada por um músculo, com nervos e vasos sanguíneos, torna-se óbvio que a sua perfuração trará conseqüências ao indivíduo. Sendo a cavidade bucal um ambiente úmido, com temperatura relativamente constante e que abriga mais de 300 espécies de bactérias, fungos e vírus, o resultado de qualquer ferida mais profunda será agravado por essas condições", explica o cirurgião-dentista especializado em estética Caio Racy.
O especialista lista os principais problemas que podem ser enfrentados por quem opta pelo piercing na língua:
- Fratura dental
- Retração e destruição gengival
- Úlcera traumática: lesão dolorosa que tem como principal exemplo a afta;
- Granuloma piogênico: tumor vascular benigno que sangra facilmente;
- Leucoplasia: mancha ou placa esbranquiçada aderida à superfície da língua, potencialmente cancerizável;
- Papiloma: tumor epitelial benigno na forma de verruga;
- Displasia epitelial: alteração da camada que recobre a língua;
- Fibroma: tumor benigno do tecido conjuntivo.
Além disso, muito se fala do potencial carcinogênico do trauma na mucosa bucal. Já se sabe que o câncer bucal é uma doença multifatorial e que o trauma está presente em vários casos. Portanto, não se pode descartar nem afirmar a existência dessa associação. "Vale lembrar que hábitos nocivos, como o uso de álcool e fumo, aumentam a incidência desses malefícios", alerta o dentista.
É importante salientar que essas conseqüências independem das condições de higiene em que são colocados os piercings. "Elas podem ocorrer mesmo que os piercings sejam colocados em locais que seguem rigorosas normas sanitárias. Portanto, os jovens devem ser orientados no sentido de não utilizarem esse adorno em razão de suas implicações já conhecidas", diz o dentista.
"Se levarmos em consideração que a língua é formada por um músculo, com nervos e vasos sanguíneos, torna-se óbvio que a sua perfuração trará conseqüências ao indivíduo. Sendo a cavidade bucal um ambiente úmido, com temperatura relativamente constante e que abriga mais de 300 espécies de bactérias, fungos e vírus, o resultado de qualquer ferida mais profunda será agravado por essas condições", explica o cirurgião-dentista especializado em estética Caio Racy.
O especialista lista os principais problemas que podem ser enfrentados por quem opta pelo piercing na língua:
- Fratura dental
- Retração e destruição gengival
- Úlcera traumática: lesão dolorosa que tem como principal exemplo a afta;
- Granuloma piogênico: tumor vascular benigno que sangra facilmente;
- Leucoplasia: mancha ou placa esbranquiçada aderida à superfície da língua, potencialmente cancerizável;
- Papiloma: tumor epitelial benigno na forma de verruga;
- Displasia epitelial: alteração da camada que recobre a língua;
- Fibroma: tumor benigno do tecido conjuntivo.
Além disso, muito se fala do potencial carcinogênico do trauma na mucosa bucal. Já se sabe que o câncer bucal é uma doença multifatorial e que o trauma está presente em vários casos. Portanto, não se pode descartar nem afirmar a existência dessa associação. "Vale lembrar que hábitos nocivos, como o uso de álcool e fumo, aumentam a incidência desses malefícios", alerta o dentista.
É importante salientar que essas conseqüências independem das condições de higiene em que são colocados os piercings. "Elas podem ocorrer mesmo que os piercings sejam colocados em locais que seguem rigorosas normas sanitárias. Portanto, os jovens devem ser orientados no sentido de não utilizarem esse adorno em razão de suas implicações já conhecidas", diz o dentista.
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